quarta-feira, 29 de julho de 2009
"Digital é diferente de interativo", dizem publicitários
Evento promovido pelo iG levanta discussão em torno da publicidade na internet
Por Mariana Ditolvo
Sob a temática "Internet como plataforma de resultados", aconteceu na manhã desta terça-feira, 28, o 3º iG Digital Day, evento promovido pelo portal e que tem como objetivo analisar exemplos bem-sucedidos de publicidade digital, debater idéias e discutir tendências.
Com a participação de Rei Inamoto, diretor global de criação da agência AKQA, Fernanda Romano, diretora criativa global da Euro RSCG e do jornalista Carlos Alberto Sardenberg, o evento contou com uma platéia de profissionais de agências de publicidade e anunciantes.
Segundo Fernanda, já era hora de o mercado parar de tentar convencer as pessoas de que a internet traz resultados, já que essa é uma realidade mais do que comprovada no mundo todo. "O mundo mudou e o branding tem que mudar. Hoje em dia a opinião de um blogueiro bacana é mais importante do que se lê no The Wall Street Journal", acredita a diretora. "Eu particularmente detesto a palavra digital. O segredo é interatividade. As pessoas só não repudiam a publicidade independente do meio quando não a categorizam como publicidade. Elas precisam de algo que as estimule a gostar das marcas", completou.
O coro foi engrossado por Inamoto, para quem a nova geração não faz a leitura de que faz parte de uma nova sociedade digital. "Falar em digital vai ser sinal de atraso em um futuro muito próximo. É uma palavra que não significa nada para os jovens consumidores. O importante agora é que as pessoas parem de falar e comecem a fazer para que o mercado possa seguir sua evolução natural", disse.
Como estimular o uso da internet
Questionado sobre o que os profissionais alocados na mídia online poderiam fazer para que o canal crescesse em participação no mercado brasileiro (balizado pelo modelo criado para a televisão), Fernanda disse acreditar que a saída esteja na união e na rebeldia. "Na minha época criamos a 'Máfia' e trabalhávamos muito próximos dos veículos para poder dar vida a projetos inovadores. Os profissionais devem procurar aliados e se unirem em torno de um objetivo comum", aconselhou. "As pessoas mão trocam mais idéia, não compartilham conhecimento. A mentalidade como um todo precisa evoluir. É como diz o Rei (Inamoto): parem de falar. Comecem a fazer", finalizou.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Oitava edição da pesquisa Marcas de Confiança, realizada pelo Ibope Inteligência. Aponta Roberto Justus como Publicitário mais confiável do Brasil.
Segundo colocado em 2008, Justus contou com a indicação estimulada de 50% dos ouvidos, sendo seguido por Nizan Guanaes (44%), Eduardo Fischer (39%), Celso Loducca (38%) e Marcello Serpa (37%).
Em todas as três edições anteriores, desde que a categoria foi incluída na pesquisa, em 2006, o vencedor foi Washington Olivetto, agora considerado hors-concours e incluído no novo Hall da Confiança. Os demais hour-concours, que também já venceram três vezes em suas áreas, são os cantores Roberto Carlos e Milton Nascimento, a atriz Fernanda Montenegro, o apresentador Jô Soares, o escritor Luis Fernando Veríssimo, e o empresário Antonio Ermírio de Moraes.
Esses resultados tem ligação direta a exposição de cada candidato na mídia de massa como o grande Washington Olivetto vencedor de diversos leões de ouro em cannes e Roberto Justus com forte presença na mídia com seu reality show “O Aprendiz”.
Confira, a seguir, o resultado completo da pesquisa Marcas de Confiança 2009:
Marca mais confiável, independente da categoria: Nestlé (18%)
Marca mais socialmente responsável: Petrobras (14%) e Natura (13%)
Categorias:
Automóvel: Chevrolet (24%) e Fiat (24%)
Eletrodomésticos: Brastemp (54%)
Aparelhos eletrônicos: Sony (36%)
Telefone celular: Nokia (43%)
Computador: Dell (22%)
Banco: Banco do Brasil (34%)
Cartão de crédito: Visa (60%)
Previdência privada: Bradesco (22%) e BrasilPrev (19%)
Companhia de seguro: Porto Seguro (25%)
Assistência médica: Unimed (53%)
Companhia aérea: TAM (48%)
Provedor de internet: UOL (24%)
Operadora de telefonia móvel: Vivo (34%)
Operadora de telefonia fixa: Oi (43%)
Vitamina: Centrum (12%)
Analgésico: Dorflex (15%), Anador (14%) e Tylenol (13%)
Creme dental: Colgate (59%)
Sabonete: Dove (28%) e Lux (24%)
Shampoo/Condicionador: Seda (26%)
Maquiagem: Avon (36%)
Creme para pele: Natura (27%)
Protetor solar: Sundown (37%)
Tintura para cabelo: Imédia Excellence L?Oreal (23%)
Absorvente: Sempre Livre (35%)
Sabão em pó: Omo (80%)
Detergente líquido para louças: Ypê (45%)
Óleo comestível: Liza (31%)
Margarina: Qualy (33%)
Suco concentrado ou pronto: Maguary (21%) e Ades (19%)
Café: Melitta (18%) e Pilão (18%)
Adoçante: Zero Cal (46%)
Refrigerante: Coca Cola (57%)
Chocolate: Nestlé (44%)
Sorvete: Kibon (76%)
Iogurte/Bebida láctea: Danone (31%)
Cereal matinal: Kellogg's (41%)
Ração para animais domésticos: Pedigree (26%)
Hipermercado: Extra (19%) e Carrefour (19%)
Bandeira de posto de gasolina: Petrobras (47%)
Tinta para pintura de parede: Suvinil (57%)
Cama, Mesa e Banho: Teka (35%)
Utensílios domésticos: Tramontina (37%)
Instituições, profissões e personalidades:
Instituições/Organizações do Brasil: Correios (85%)
Profissões: Bombeiros (97%)
Jornalistas: Ana Paula Padrão (85%)
Apresentadores: Marília Gabriela (76%) e Patrícia Poeta (76%)
Artistas: Tony Ramos (91%) e Lima Duarte (91%)
Cantores: Chico Buarque (80%)
Autores de Livro: Dráuzio Varella (89%)
Esportistas: Lars Grael (92%)
Executivos: Alessandro Carlucci, presidente da Natura (77%)
Publicitários: Roberto Justus, presidente do Grupo Newcomm (50%)
Outros: Deus (98%)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Mídia Dados 2009.
O Grupo de mídia lança a mais nova edição do Mídia dados 2009, uma ótima referencia para profissionais e estudantes de comunicação, marketing e pesquisa.
O Grupo de Mídia disponibiliza a versão digital via internet para consultar: Mídia Dados 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Dúvidas sobre termos adequados em mídia.
Por Claudemir Alves
Estávamos nós integrantes da agência XeQue, assistindo a uma apresentação de TCC, do curso de comunicação social. Quando um aluno ao apresentar o plano de mídia referiu-se a TV por assinatura como “TV fechada”, logo depois do término da apresentação um homem, convidado pela instituição de ensino para participar da banca questionou ” por que? TV fecha. Pois se eu pago em dia minhas mensalidade ela se abre”, disse o homem com ar irônico.
Após o fato ficamos nos questionando sobre o ocorrido, mas logo esquecemos o assunto e tomamos aquilo como verdade. Estava eu lendo uma matéria sobre a cobertura do festival de publicidade Cannes Lions onde havia uma mensagem do diretor de criação da AlmapBBDO, Marcello Serpa que falava sobre a premiação do filme “Cachorro-Peixe criado para SpaceFox da Volkswagen na categoria automóveis:
"Me deixa muito orgulhoso o fato do Ouro e do Bronze para os filmes da Volkswagen terem sido conquistados com comerciais do nosso dia-a-dia, extensivamente veiculados na TV aberta e fechada - e não somente de madrugada. Eles representam a propaganda verdadeira do Brasil. Ou amadurecemos e nos dedicamos a trabalhos reais e maduros, ou estaremos condenados à obscuridade, pois o pensamento global está cada vez mais sofisticado. Em Cyber, por exemplo, a mídia evoluiu e o Brasil parou no uso de sacadinhas criativas e idéias limitadas nelas mesmas", avalia.
Não que eu queira questionar a palavra fechada, mas vejo o mundo acadêmico muito distante do dia-a-dia da atividade publicitária. Isso me entristece.